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Mostrando postagens de outubro, 2025

Por Inquietude

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  Imagem: ChatGPT Meus dias andam inquietos — o vento ruge em meus ouvidos como um leão chamando o seu bando.   Meu coração decidiu doer nestes dias, como se pressentisse um mal que em breve deve chegar.   Caminho recolhendo as últimas flores que os ipês derramam em despedida, sentindo o clamor das árvores pela chuva que chega — pouco, ou quase nada.   Há um lado da caminhada que me pede para seguir em frente, sem hesitar diante do que virá. O outro grita para eu parar, para me render — sim, ao desespero.   As folhas que batem em meu rosto vêm com o vento e as pequenas gotas da garoa que teima em cair; são espinhos em minha pele, sussurrando que é hora de recolher, de esperar.   Não há jeito fácil de chegar ao fim dessa caminhada, mas desejo que, ao menos, as dores sejam menos insistentes — que cessem enquanto tento me concentrar nos passos pelas ruas tão impermeáveis.   E então, quando sinto o sol e fecho minhas pálpebras por segundos ...

Um novo caminho se desenha

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Imagem: ChatGPT   Um novo caminho se desenha. Aos poucos ele vai se consolidando como uma possibilidade interessante. Dificuldades se seguem, fios emaranhados, semáforos intermináveis, prédios e mais prédios... Mas a vida se desenrola plena, mesmo que não entendamos como. Sigo apreciando o céu e as novas árvores e plantas que encontro pelo caminho. Demorei bastante para querer seguir pelos novos espaços, mas parece que o tempo das dificuldades sempre me leva à busca por novas paragens, como que para meditar. Sim, meditar é preciso, mas é muito difícil quando os ruídos não querem cessar dentro de nós. Quando as matracas não param de falar em nossas cabeças, nos aborrecendo com problemas, horários, compromissos e uma série de outras coisas inúteis, fica complicado dar vazão ao silêncio. Mas se insistirmos em seguir, mesmo sentindo todas as dores e dissabores, acredito que, em algum momento a música cessa e o breu infinito de instala, fazendo com que apenas os outros sen...